30 de março de 2007

Minha vontade é ser bonito, mas eu não consigo...


No Rádio o mestre Wander Wildner externa toda sua vontade em ser bonito. Ele não consegue, nem eu. Mas além disso, eu também queria ser alguma outra coisa, algo que não sou e não serei. Queria ser jornalista, juro.

Neguinho acorda cedo, é estágiário de jornalismo. Dentre suas tarefas estão pilotar o xerox, atender o telefone e quebrar o galho dos outros, do tipo fulano-leva-esse-papel-pra-lá. E pior, chega às 16 horas e apesar dele não ter mais absolutamente nada pra fazer, tem de cumprir o horário. Até as 18:30, sem choro. Mas ele não chora. Embora fudido, não reclama. Tira onda. Afinal vai ser jornalista, vai se dar bem. Ah se vai.

Lembro-me do colégio. Não existe nada pior do que ele. Nem a professora chata, a diretora rabugenta. Nem mesmo a tia do SOE. Até o gordo da turma é melhor visto. O dedo duro não tem moral. Mas apesar da má imagem ele cresce, tem vocação. No vestibular ele não tem dúvidas sobre qual curso escolher, afinal ele é um vocacionado.

Quando contratado é uma festa. Família acha legal. Filhão se deu bem. Orgulho do coroa, normalmente não tem só nome. Não é um qualquer, é aspirante a cobra. Tem sobrenome e virou repórter. Vai se dedicar a sua vocação. Delator, dedo duro. É x9 meu irmão, é x9 diriam no Carandiru. Mas isso é passageiro, um estágio. Ele vai crescer, como já disse, ele é político. E de fato se dá bem, vira grandão. Mas naquele esquema do faça o que eu digo mas não...

Geralmente é um mala, o sem amigos. Daqueles que não eram convidados pra jogar bola. O mangolão. O cara que delata a boca de fumo, a mesma a qual ele é cliente. O tipo que faz sensacionalismo com a venda desenfreada de dvds piratas quando ele tem pilhas e pilhas deles em casa. Dia desses um amigo foi a um famoso restaurante da cidade baixa. Famoso mesmo, dos bons. Ali da Olavo Bilac. E sabem quem estava lá? Ah não vou dizer, pobre homem. Senhor político, de renome, que apesar de casado e com discurso conservador e familiar, faz seu happy hour com moças que trabalham a noite. Um exemplo.

Eu realmente gostaria de ser bonito. Mas mais que isso, queria ser jornalista. Desses dos grandes. Afinal eles são lordes celestiais. Estão acima do bem e do mal. Vai ver é daí o glamour e o romantismo que existe por trás do jornalismo, e eu queria, ah como eu queria estar nessa posição. Gostaria de poder encher a cara de whisky e ser contundente contra o consumo de álcool. Queria ser casado, senhor conservador e ao mesmo tempo me esbaldar com putas de luxo. Queria falar de futebol, ser ouvido, criticar, cornetear sem mesmo nunca ter encostado numa bola. De acusar torcedores sem nem mesmo conhecer o ambiente da arquibancada. Gostaria de ter moral pra cobrar empenho e comprometimento dos meus subordinados e poder dormir no trabalho. Ah como eu queria essa vida de rei, essa vida de Wianey.

27 de março de 2007

Vira, vira.

Domingo despertei ainda com o cheiro da noite, que aroma, um perfume... Me banhei e fui à redenção. Pra minha triste surpresa, desgraça, decepção. O tradicional parque do Bomfim que já não andava aquela maravilha, com show da comunidade Ninjitsu então, desandou de vez...

Por sorte tava de bicicleta, consegui fugir. Decidi por uma tour de magrela, e lá fui eu. Passei pelo Parcão, outro clima, decidi ficar. Gatinhas, uma porção delas, e além disso pessoas normais. Ninguém de preto, sem botinas, casacos, crucifixos. Fazia calor e nada de calças compridas, sem vinho tinto de dois litros e nada de casais infanto-gays-juvenis com algodão doce. Sem isso. Passada a agradável tarde, voltei à cidade baixa, terminei no pinguim.

Na tv Romário em busca do Gol Mil. Após ele ficar no nongentésimo nonagésimo nono(mestreza!!), fui pra casa. No trajeto, um grande erro na escolha do percurso. Fui pela lima e silva, e se tu não conhece, camarada, evite essa rua aos domingos. Principalmente entre a Luiz Afonso e Alberto Torres. Pra ser mais preciso, em frente ao Nova Olaria. Sério não dá. Daonde que sai tanto viado? tanta bicha? Ô gentinha bagaceira, pelamordedeus. Fecharam a rua, como sempre. Só putão, não dá pra acreditar. E não me venham com esse papinho moderno, porque isso é falácia. Eu por exemplo gosto de mulher mas não fico me agarrando nos postes, gritando, lambendo e fazendo outras coisas mais em público e muito menos às 9 da noite...

Mas pra minha sorte consegui. Pela segunda vez no mesmo dia escapei desse pessoal. Já na outra esquina senti algo estranho, nah nem vem com essa, ta me estranhando? Digo que pela primeira vez vi que dez semestres de faculdade realmente não poderiam ter passado completamente em branco. Lembrei de uma aula que dizia alguma coisa sobre que um comunicador deveria conseguir tirar vantagens das situações, por mais desagradáveis e adversas que sejam. Acho que era alguma coisa sobre gerenciamento de crises, mas enfim... O fato é que na hora pensei no Grêmio, no seu marketing. Vi que ali, aquele público poderia ser o alvo de uma estratégia espetacular. Algo inovador, com repercursão bombástica. Explico-me.

Imaginem num domingo de calor, quem sabe um feriado. Um caminhão dos grandes, tipo o do Brasinha, abarrotado de camisetas. A tal carreta estaciona no point na baitolagem e pronto. Distribuição de camisetas em massa. Camisas do inter. Toda aquela bixarada de vermelho, uma festa.

23 de março de 2007

Ritmo de festa.

Hoje acordei de boa. Pra cima, ligeiro. Não sei ao certo o motivo. Talvez sejam as cervejas, o whisky, as meninas ou toda a conjuntura de ontem. O fato é que a noite foi de festa, ah se foi. Surgiu a notícia que o Daniboy se deu bem no trampo, então meu chapa a quinta foi de comemoração.

Na verdade não faço idéia de quantas tomamos, não faço mesmo, juro. Só sei que meu dinheiro acabou e tenho certeza de que ele não foi perdido na sarjeta. Terminamos a noite num buteco de esquina. Desses com sinuca de ficha, caças níquel, velhos bêbados e jukebox - 1 mango duas músicas. Raça Negra até as 6 da matina, melhor só na Carmen. Não tenho a menor idéia de como fui pra casa, só lembro de quando acordei.

Já melhor, ou pior(tudo é uma questão de ponto de vista), planejava pra hoje um programa mais leve, tipo cervejinha bacana. Serra malte, Heineken, coisa fina. Quem sabe umas amigas pra florir o ambiente. Porque não? Tava até esquematizando, eis que toca o telefone, que coisa! Era o Gordinho. Me contou que que a exemplo do Daniel, ele também se deu bem no trampo. Sendo assim, vamos festejar. Afinal não é sempre que temos tão boas notícias em dias consecutivos. Um brinde aos mais novos desempregados da paróquia. VIVA!!

20 de março de 2007

Hippie Punk Rajneesh.

Pra quarta feira tinha programa agendado. Um esquema que apesar do caráter moderninho, parecia bacana. Uma expo, amostra de tatoo, desenhos, grafite. Quando o Maicke me convidou admito que titubiei, fiquei com o pé atrás. Sabe como é, não faço parte dessa trupe descolada. Mas além de uns desenhos legais, me disse que ia ter música e cerveja. Bingo, me convenceu. Tava tudo certo, tinha até armado a parceria pro evento quando vejo a notícia da antecipação do jogo do tricolor. Não dei bola, pensei que por ser quarta feira o jogo ia ser tarde, tipo 21:45, depois da novela. Que nada, 19:30. Ô horariozinho, uma beleza. Eles pensam que todo mundo é igual a eu, tipo sem apego a horários e compromissos. Mas fazer o quê? Tô fora. Da expo e não do jogo, é claro. Mas se não estarei presente, pelo menos tá aí a divulgação.

EXPO DIA 21/03
PROTASIO 2876
www.mundoarteglobal.com.br
www.fotolog.com/seilaismo

19 de março de 2007

Até a pé nós iremos.

Não disse, agora foi-se a Ipiranga. Não demora muito vendem a Gerdau. Ainda bem que resta o GRÊMIO, ainda bem.

15 de março de 2007

As melhores putas do Alabama.

O bêbado entra na zona e grita:
- Eu quero uma puta! Eu quero uma puta!
O gerente, preocupado com a reputação da casa, pede para uma moça lhe levar para um dos quartos e lhe dar uma boneca inflável.

Dez minutos depois o bêbado está de volta:
- Me manda outra puta que aquela lá é maluca!
- Maluca? - perguntou o gerente, se fazendo de besta. - Como assim?
- Eu dei uma mordida na bunda dela, ela deu duas cambalhotas e saiu voando pela janela!
Os créditos são do Scalon. Piada da semana.

14 de março de 2007

Pampa Pobre.

Confesso que passada a divulgação da venda do Correio do Povo, parei pra pensar. Nem vou entrar no mérito da compra, digo do comprador, pois é pauta boa mas não pra agora. Contudo isso é um sinal. Sim, mais um e é aí que quero chegar. Sinaliza o quão decadente anda nosso estado. Mais um símbolo do Rio Grande tradicional, pujante e próspero que se vai. Tem gente que ainda crê. Que acredita que vivemos no mesmo estado do tempo das histórias do vô e da vó. De glória sulista, de trabalho honrado. Da construção de um estado vigoroso, próspero e trabalhador. Acordem, não se enganem. Esse tempo já passou e ao que parece não tem prazo pra voltar.
Já não temos o poder econômico de outrora, não somos o celeiro do país. Sem Europa, nada de Suiça nacional. Nem figurões políticos nós temos. Aonde estão Getúlio, Jango, Brizola? Todos se foram e não deixaram sucessor. O que fizeram com o estado mais politizado da federação que elege Paulo Borges e Mano Changes? E como se já não bastasse, pra piorar, aparece nossa governadora pra humilharnos. Expondo aos quatro ventos nossas mazelas econômicas, categorizando a falência da província. Quase que pedindo esmolas pra pagar o funcionalismo. Uma vergonha. E é daí quem vem minha preocupação. Além de tudo que já não temos mais, estamos perdendo também parte de nossas raízes. Inclusive nossa tradicional soberba e arrogância. Um absurdo.

12 de março de 2007

Carta aos missionários.

Impressionante esse calor, meu deus. Dia desses tava na rua e senti cheiro de churrasco. Eu, que sentia fome, olhei prum lado. Busquei por outro. Nada, sem churrascarias, sem carne assando. Andei mais um pouco e vi que uns mendigos me olhavam. Por hora temi pelo pior, vai que a costelinha assando era a minha.

Cheguei em casa e após o banho liguei a tv. Vi as imagens das manifestações anti Bush em São Paulo. O dia definitivamente não ia bem. Me pergunto, porque diabos eles fazem isso? Dizem que uns são contra a política imperialista americana(?!?!) e outros mais pelo fato dos americanos não terem aderido ao protocolo de kyoto. Quanta bobagem. Pode parecer controverso pois recém mesmo reclamava do calor. Mas sério, que se preocupem em não deixar a luz acesa, a economizar água, selecionar o lixo e todas essas coisas que dizem que é bacana e pegam bem.

Imaginem, visita oficial do LULA aos EUA. Continuem nesse exercício mental e tentem, sei que é dificil mas tentem visualizar protestos yankes contra nosso presidente. Nas manifestações, diversas faixas pedindo moralidade na política, pedindo a renúncia do barbudo pelo fato de não ter esclarecido até hoje o escândalo mensaleiro. Pelas terras tupiniquins até hoje muitos ficam impressionados, estarrecidos pelo fato do Bush ter sido reeleito. Mas pára lá. Os norte americanos poderiam ter o mesmo sentimento frente aos nossos eleitores, não? Claro, mas acho que eles têm mais o que fazer do que sair no modelito allstarfedorento-calçadebrimcolada-camisavermelhadoChe pra rua enchendo a paciência de todos com esse chove-não-molha.

Uma cerveja por exemplo. Poderiam estar num buteco com uma porção delas. Valorizando e estimulando a gloriosa industria nacional. Isso sim, um verdadeiro manifesto cívico. Avante brazucas, marchemos ao bar.

9 de março de 2007

Homem é homem.

Se Ema é BICHO, EMO é bicha.
Faccio, tiago. Frase da semana.

Chega na Mucra.

Ontem acordei e vi que o jornal da TV tava com a pauta maquiada, remodelada. Um monte de matérias sobre as conquistas femininas. Aquele blá blá blá de sempre. Do espaço ganho a cada dia. Dos cargos que hoje são ocupados, mas que décadas atrás eram inpensáveis. Do movimento feminista, do seu histórico, sua luta. Manifestações memoráveis... E no final sempre colocam um caso isolado, do tipo, mulheres que puxam caminhões pelo bigode no circo. Buço, é buço e não bigode. Não dei bola. Entrei no msn e realmente havia algo estranho. Milhares de nicks saudando as meninas. Bingo, aí estava. Dia Internacional da Mulher. Eu particularente não valorizo datas. E essas então, tenha dó. Aproveitei e perguntei pra todas minhas amigas o motivo de ontem ser o dia delas, a maioria não fazia idéia. E nenhuma me esclareceu ao certo. O fato é que essas datas fabricadas geralmente são escolhidas por critérios de credibilidade bem duvidosa. Basta um notável, talvez um lord britânico, não aguentar o tranco com sua donzela na noite de núpcias e pronto. Institui-se O Dia Mundial da Ejaculação Precoce. Pára. É muita mangolice, um prato cheio pros oportunistas. Mas pior do que os que desejam um "Feliz dia das Mulheres" só mesmo os que não as cumprimentam sob a desculpa de que pra eles todos os dias são o das gurias. Não ficam nem vermelhos, malditos vaselinas.

8 de março de 2007

Diário de um detento.

Sei que não é o proposito do blog. Não desse. Talvez até chateie os vinte e poucos que, em busca da qualidade, ainda resistem a entrar aqui todos os dias. É, eles não aprendem mesmo, nunca encontram. Mas enfim, hoje o blog se descaracteriza. Se traveste de diário. Diário ou um fotolog, desses das miguxas e miguxos da vida. E como o Bafo não tem nenhuma proposta aparente que não seja a encheção de linguiça, lá vamos nós.

Ontem acordei cedo, tipo 10 da matina. Fui pro msn e nada de interessante. Uma chatice. A tarde fui ao bar daonde, após algumas cervejas, saimos rumo a Campo Bom acompanhar o tricolor. As coisas definitivamente estavam melhorando. Chegamos encima do laço, até porque excursão com o GRÊMIO sem atraso não tem a mínima graça. Quando estávamos em frente ao chiqueirinho do clube dos sinos o tricolor entra em campo. Como a espelunca é baixa, as bobinas foram arremessadas de fora do estádio mesmo, tipo elemento surpresa. Mestreza total. O PM, um negãozinho de uns 600 ml ficou de cara. Realmente nervoso.

Passada a confusão entramos no estádio e no intervalo eu saí, mas já ia voltar. Tinha de entregar ingresso pra um camarada na rua. Tinha chego atrasado, problemas com transito após a faculdade. Quando fui entrar novamente quem é que me aparece na porta? Sim, o negãozinho esse parecido com o Praga do Show da XUXA. Tentou me barrar, disse que eu saí e não ia mais voltar. Mas ele se deu mal, eu tinha outro ingresso e isso só não deixou ele vermellho de raiva por questões obvias.

Já dentro, o anãozinho de farda começou a me empurrar, ameaçar com o cacetete, porrete maior que ele, fácil. Foi então que num momento de genialidade mandei: - Ei, pára com isso que tu já teve sorte de eu não ter feito queixa pro comandante dos abusos de antes do jogo. E foi aí que ele ficou bolado. Me tirou do estádio, fui levado até o comandante. O PM queria me quebrar, ah se queria. Mas meus amigos estavam junto e o fato dele não poder fazer nada deixava ele muito mais nervoso. Ele bufava! Já na presença do policial superior, dei nome, rg e essas coisas todas. Quando chegou o momento do esclarecimento, da minha versão, quem é que aparece? Novamente o dublê de playmobil, agora além do porrete, trazia a algema. E assim, algemado, fui levado de camburão ao hospital, pra provar que não apanhei e depois pra delegacia.

No hospital reparava na brigadiana. Gatinha até. Alta, magra, moreninha, bons peitos. Dessas que o cara pega fácil e não reclama. Comecei um assunto e pra minha surpresa ela se abriu. Perguntei a idade, após a resposta larguei a fraquíssima "só isso"? "Não parece". Ela caiu. Era de Sapiranga, 28 anos. O nome confesso que não lembro. Mas ela disse, juro, começava com V. Vania pode ser. Se eu pegasse o telefone, sério, eu largava de mão. Mas chegou o toquinho de amarrar bode e não consegui o número. Já frente a delegacia, tomei um chá de camburão de umas 2 horas. O escrivão tinha ido jantar, ô jantinha, duas horas, pelamordedeus.

O policial já cansado tentou fazer com que eu assinasse um termo no qual eu concordava com minha condição de réu, chegou a me tirar as algemas. Como não assinei, me puseram novamente a pulserinha prateada. Mas finalmente o comilão chegou, e o pichador de cordão de calçada foi fazer a queixa. O cara perdido, não sabia falar. Se enrolou completamente e o escrivão que não entendia nada começou a me perguntar. O minicraque do robinho me interrompeu, a delegacia virou zona e o maldito polícia me colocou no xadrez. Sim, na cela. Tirei até foto do celular, diversão pura. Passado algum tempo chegou a minha vez. Dei queixa contra o chaveirinho e logo em seguida fui liberado. Sem graça? Que nada.

Eu poderia estar triste, mordido. Quem sabe revoltado. Como se já não bastasse, na volta meu ônibus quebrou. Nos amontoamos 90 num só bus. Pra piorar, uns 4 km antes da rodoviária chega a policia. Era blitz. Bus multado, fomos caminhando. Desgraça? Que nada, o GRÊMIO venceu, o inter perdeu e ainda corro o risco de ganhar um apartamento do estado. MAGAVILHA.

7 de março de 2007

Bichos Escrotos.

Já havia escrito sobre isso e de fato a cada dia diminuo seu consumo. Cada dia como menos carne. E quando o faço, numa hipócrita fuga, peço bem passada. Quase queimada. Assim, na ausência do vermelho sangue, finjo que o que como não causa dor. Como se fosse um brócolis, um palmito.


O fato é que a imagem acima ilustra bem o sentimento do Post que fiz ano passado. Na minha opinião o melhor deles, ou menos pior, como preferirem.

6 de março de 2007

Pânico em SP.

Muita mestreza.

5 de março de 2007

Cotidiano.

Passado Natal, Reveillon. Verão, sol, praia, bebedeiras, carnaval... Finalmente aulas. Hoje meu primeiro dia. Na verdade meu 11º primeiro dia. Sim, estou indo pro meu décimo primeiro semestre. Detalhe, num curso de 8. Mestreza total. E hoje recomeça. Eu deveria estar entusiasmado. Eu disse deveria... Mas lembra do colégio, ihh lá vem o saudosismo outra vez. É, lá vem.

Lembram de quando tu já tava cansado das férias e entrava na ansiedade por novidades. Os nerds por aprender, os amigos pra rever os seus e os sacanas pra ver as colegas novas. Agora na faculdade, nada disso. Os amigos, quase todos formados. Sem colegas novas e, pra piorar, as velhas são na maioria umas gordinhas metidas. As mais jeitosas bancam as intelectualóides. Elas lêem Marta, marta... Aquela palha da Zero, sabe? Acham que com ela, um óculos pequeninho, uma pose ereta à cadeira, uma discreta cruzadinha de pernas e pronto. Inteligentíssimas, pára.

Mas tu pensa agora, e os conteúdos? Já sei que tu não pensou isso, mas azar... Já devem saber que eu não faço o tipo que se entusiasma com o aprendizado. Mas o pior de tudo é que ele inexiste. Sabe aquela música que começa com "Todo dia ela faz tudo sempre igual.."? É a trilha sonora do meu curso. Serviria perfeitamente, se passasse pro plural, pra todas minhas professoras. Releases, público interno, misto, externo. Ferramentas de comunicação de massa, dirigida. Cerimonial, protocolo, mural. Mural!!!! Tudo de novo. Sério, eu não aguento mais.

2 de março de 2007

Umazinha com você.

Sério, eu casava agora com ela. Porque Deus não me fez magnata?


Puta? Puta nada, mais respeito. Vadia é a tua mãe. Eu amo ela. Meu amor.

Tempos Modernos.

Eu perdendo tempo no msn eis que aparece uma janelinha com o Daniboy incrédulo: - Mas como é que o Roger não tem celular????

Essa situação, hoje inusitada, surpreende. Mas eu lembro. Lembro como se fosse ontem. Das garrafas de grapete. Do milhopâ, do cremogema, do kichute, do meu atari. Ah, meu Atari. Como eu gostava dele. Recordo de quando ganhei um com 101 jogos na memória, uma festa. Lembro da minha tv, da nossa tv. A única da casa. Cinzinha, devia ter 14, quem sabe 16 polegadas. Dos canais que eram trocados no seletor de girar, que tv boa. Nunca estragava. E dos programas, como esquecer deles. Fiéis companheiros de todas as manhãs. Do Spectro Man, do Jaspion, Topo Giggio, Malandrovski, do Bozo... Do tempo que eu acordava cedo pra simplesmente não fazer nada.

Lembro das tardes com minha vó. Nesse tempo eu vivia na Getúlio, quase com a Marcílio, a rua dela. Almoçava, ficava meia hora em casa, minha mãe dizia que fazia mal sair logo depois da comida. Me fazia esperar. Após o repouso, eu pedia uma moeda e descia até a tabacaria colada ao prédio. Lugar bacana que entre doces, cigarros e outras coisas também vendia fichinhas. Fichas de telefone. Comprava a ficha e pedia um banquinho emprestado. Ia ao orelhão, subia no banco e discava 233-6370, acho que nunca vou esquecer o número. Avisava a vó Lula da minha chegada e lá ia eu. Pilotando meu arrojado F1 até a casa dela, que ficava um pouco antes da antiga fábrica da pepsi, hoje um sem graça safe park de fronte ao Praia de Belas. Bons tempos esses, sem preocupações. Sem Msn, orkut, celular. Não tinha nem mesmo telefone em casa. A vida era mais singela. Mas se eu não tinha todas essas coisas, tinha minha vó. E além dela tinha o valor pelas coisas simples.

1 de março de 2007

Sou feio mas sou bonito.

Ontem cheguei em casa e lá estava meu irmão, pra variar, de fronte ao pc. E como sempre, com o orkut aberto. Aproveitei e pedi pra dar uma olhada nos meus recados, pelo dele mesmo, rapidão, sem logar. De recados nenhuma novidade, só as mangolices de sempre. Mas uma coisa me chamou a atenção. Os corações. Sim, aqueles corações, gelinho e nao-sei-mais-o-quê. Curioso postei a seta do mouse em cima. Pra minha surpresa vi que, de acordo com o ranqueamento feito pelos meus contatos, sou 90% sexy, 90% legal e 80 % confiável. Um completo absurdo. Como é que vou ser mais bonito que confiável aos olhos dos que me conhecem? Bem faz o Giba em não mexer nesses tal de " yorkut" e "nsm" da vida...