31 de maio de 2006

You tube RULES!!

30 de maio de 2006

Emocore, ahn?

"Em cada poça dessa rua você vai me ver! Em cada gota dessa chuva você vai sentir minhas lágrimas! E a cada dia da sua vida você vai chorar lágrimas sofridas que não vão somar um décimo do que eu sofri!O quanto eu sofri..." (Fresno)
Viram aí encima? Mas que meeeeerdaaaa, não? Pois meu chapa, isso é rock(?????) . Emocore, estilo da moda entre a gurizadinha imbecil e com grana de hoje em dia. O engraçado é que esse estilo é cultuado pela galerinha mais preconceituosa. Todo carinha escroto é por eles chamado de pagodeiro, não que os pagodeiros não sejam mas... A diferença entre eles e os pagodeiros? A falta de cultura e coragem. Sim, por parte dos EMO. O pagodeiro, aquele de vila, nasceu enraizado no limbo do cavaco. E mesmo que escrota ele assume sua posição. O EMO acha que rebeldia se faz com meia hora no espelho munido de Avons e Naturas. Mas vai bater punheta maldito. Tentam dar nova roupagem, travestir letras genéricas dos Belos e Salgadinhos da vida. - Bahh, lembrei da Viviane, que gostosa aquela mulher. Que traseiro, que rampeira. Puta que pariu...Mas retomando, esses dias fui com o Kasper no Show do Rufio, para supostamente ouvir Hard Core gringo. Adianto desde já que assim como em todas as outras áreas, também não sou grande entendedor de música, não mesmo. Mas chegando ao Opinião vejo um vocalista com cabelo empapado de GEL. Sim ele usa GEL e não satisfeito, ainda tasca uma camiseta preta colada e jeans enfiado no rabo. Argh!! Tirando que o show, aí o lado bom, durou só 45 minutos. Acho que esse pessoalzinho se perdeu, sinceramente. Piegas por piegas eu fico com o Raça Negra. Menos banho e mais drogas, pelo menos para os roqueiros, por favor.

27 de maio de 2006

Momento AQUI AGORA.

22 horas de segunda. To cansado e faz frio. No telefone, Jesus me chama, diz que viria me pegar. Nem lembrava mais do convite, mas enfim me aprontei e lá fui eu com o homônimo de Cristo. Desci e fomos pra Avenida Diário de Notícias, o jogo seria na Associação dos Servidores da Smov. Chegando lá, buzinamos. A rua completamente escura e nada de abrirem um portão. Atrás já cola um Gol branco, do time adversário, aparentemente. Seguimos ali e um barulho. - Sai do carro, sai do carro caralho!!! Parecia brincadeira, não era. Um moreno armado gritava, parecia nervoso. Saímos do carro, eles eram 4. Agora postos dois em cada auto. Atravessamos a rua com passos lentos e mãos ao alto. Arrancaram os carros e pá, pá, pá, pá. Quatro estouros. Não entendia o que estava acontecendo. Quando ia ligar pra polícia, escuto um urro, de dor. Meu companheiro de tantas viagens pelo GRÊMIO estava no asfalto, deitado e segurando o ombro esquerdo. Chamei "la policia" e comecei a sentir câimbras nas costas. Olhei pra baixo e tomei um susto, minha camisa manchada, enxarcada. Vermelho sangue, bem escuro, quase preto. De camisa grudada ao corpo na escuridão e esperando ajuda, já meu amigo não conseguia falar. Eu sentia uma ardência estranha e minha visão começava a ficar turva. Como se tivesse pairado uma grande neblina, e o nevoeiro aumentava, aumentava...
- Olha ele, ta se mexendo. Vai acordar, acordar... BUM! Uma claridade absurda, não conseguia enxergar. Eu estava deitado e minha família em volta da cama. Minha mãe antes de qualquer coisa disse, às 14 horas é o horário de visita. Meia hora depois lá estavam elas, meus amigos, dos mais antigos aos camaradas que acompanham o tricolor comigo. Todos estavam muito calados, eu tinha sono e sede, pedi pro meu irmão um pouco de água. Com o quarto do hospital cheio ele esbarrou em alguém e derrubou o copo no meu pé esquerdo. Sei que foi no esquerdo, pois vi, porém não senti nada. Tentei levantar, não consegui. Não sentia minhas pernas. Me desesperei, em vão. Lesão na coluna, paraplégico é a palavra. Perguntei pelo meu amigo, Jesus. Falecido na ambulância*.
* Estou vivo e andando. Jesus também. No entanto a história é verídica, por completo. Não nos atiraram, mas poderiam. Como fazem com muitos todos os dias...

19 de maio de 2006

Nem me lembrava desse mais.

15 de maio de 2006

Momento Lasier Martins.

Já havia escutado, todos na verdade já ouviram sobre o poder do tráfico no Rio. Mas sinceramente fiquei impressionado com a organização. Estive na capital carioca e, desde já tiro o meu da reta e digo que não sou usuário de drogas, mas conhecidos subiram o morro para busca-la. Voltaram e vi que o "produtinho" vinha numa embalagem, como se fosse remédio. Num envelope de plástico com rótulo. Nele dizia Afeganistão - C.OMANDO V.ERMELHO Z.ONA L.ESTE. Só faltou as clássicas instruções do tipo mantenha longe da umidade e do alcance de crianças. Na verdade chega a ser engraçado. Já em Porto Alegre vejo que São Paulo virou festa de bandido, e festinha rave. Com after e tudo mais. Notícias bizonhas como essa AQUI são corriqueiras. O bandido ameaça o comandante da polícia, ganha pizza, pretere e pede picanha. Deveria ganhar é um peteleco na orelha, na verdade vários, não levou.

7 de maio de 2006

Quando terremoto atrapalha(até) boquete...

Não sei dizer se é algum tipo de sabotagem, protesto diante da sua condição de Estagiário-Mal-Remunerado-e-Desprovido-de-Direitos. Acho que é esperar demais de um estágiário de jornalismo, acreditar que títulos como ESTE fazem parte de algum tipo de revolta contra seus empregadores, no caso os veículos. Pelo menos, se não com sabotagens ou bons textos, com alguma coisa estão comprometidos os bolsistas de jornalismo. Com a diversão geral. E dá-lhe Fabico, ou fabíola, como queiram...

2 de maio de 2006

Um pouco de Matemática...

Estive preocupado. Sinceramente falando. A copa libertadores nesse ano está Fácil-por-Demais, e assim, todos são. Dos leprosos de Rosário aos vermelhos do lago - ia escrever macacos, porém com essa onda de falso moralismo contra supostos atos racistas, nunca se sabe - mas voltando, todos são francos favoritos. Essa situação chegou a me preocupar. Imaginar o pessoal do aterro campeão da América seria demais. Outro Once Caldas não, por favor. Isso me molestava. Mas amigos, amigo, ou qualquer imbecil que esteja lendo. Parei pra pensar. Pasmem, eu também penso, às vezes. E num desses lapsos cheguei a uma conclusão por assim dizer, aliviante. Sim, cheguei a uma conclusão que com certeza deixará todos amantes do futebola mais tranquilos. Então vamos juntos, de modo didático. Qual a possibilidade do Abel ser campeão de um torneio tão importante? Eu disse CAMPEÃO e não vice. Quase nula, certo? E a do arqueiro Clemer? Não menos insignificante, ok? Agora sabidão, qual a possibilidade dos dois serem campeões do maior torneio da América e ainda por cima juntos? A mesma de eu ganhar na mega sena, duas vezes, mesmo sem apostar...