29 de abril de 2008

Perfex.

Atrasado, cheguei correndo ao Olímpico pra acompanhar o desfile. De longe vi a miss com a camisa branca. Achei legal. Camisa bonita. E a moça bem gostosa. Em seguida apareceu a tricolor. Listras finas, um tricolor simétrico. Tri também. Nas costas, o tricolor poderia seguir até a barra. Mas vá lá. Não vou ser o do contra, bancar o chato. Logo terminou o desfile. Tá aí, vou comprar - pensei. Fui um dos primeiros a entrar na Grêmio Mania. Vi a moça colocando as primeiras tricolores nas araras. Aumentei o passo, cheguei perto e agarrei o cabide branco com a camisa. Só que quando vi, meu deus. Eu sabia, tinha certeza. Não teve mangas 3/4 e nem camisa rosa. Mas era certo, tinha que ter alguma pegadinha.

A primeira vista, uma camisa.
De perto, PERFEX.

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Nova camisa.

Daqui a pouco sai a nova camisa do GRÊMIO. Ai, ai, ai. Já inventaram a titular com uma manga azul e outra preta. Já acabaram com a simetria da tricolor, diminuindo a listra preta em relação a azul. Camisa de treino amarela, depois verde. E hoje sai a nova coleção. O que será que aprontarão dessa vez? Se a tricolor não vier com mangas 3/4 e a de treino não for rosa, já estamos no lucro.

Nossos bizonhos são menos bizonhos que os bizonhos dos outros.

Voltaria a fazer gols? Resolveria as carências do ataque? Daria a volta por cima? Não. Sem chance.
Mas se eu quero que ele volte? Claro. Sem nenhuma dúvida. E não tem nada de controverso aí. Não mesmo. O papo é que se ele não voltar, trarão um bizonho qualquer. E bizonho por bizonho, fico com o nosso. JARDEL 16.

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27 de abril de 2008

Oculista.

As coisas não vão bem. É domingo. Já disse que não gosto de domingo. Além do domingo, tô com fome. E ela é tanta que já influência meu humor. Domingo e fome não é lá a melhor das combinações. E não é só. É domingo, é fome e me lembrei do jogo. Tem jogo do Inter na tv. Escuto o apito salvador do microondas, pego meu pratinho de sopa - que junto com pizza é minha comida preferida, e ligo a tv. Tava sem controle da tv e nesse instante tive a pior idéia do dia. A de aumentar o volume. Pronto, consumado o estrago. Domingo, fome, Inter e os trapalhões Paulo Brito e Maurício Saraiva. Uma festa.

Tá certo que no fim os de verde venceram. Mas tiveram 3 penais não marcados. Não foi 1, nem dois. Foram 3!! E três é demais. O primeiro no cruzamento que o Clemer passa catando borboleta. No canto da tela aparece o zagueiro do Inter dependurado no ombro e derrubando o negãozinho de verde. A mesma coisa no escanteio seguinte e o último numa jogada pela ponta esquerda. Vi três penais. Penais absurdos. O Saraiva não viu, não falou nada. Ele também não viu maldade na expulsão do Tite, disse que o garoto do Inter não teve a intenção... Que coisa, vai ver é míope. Acho que a RBS não paga plano oftalmológico pros funcionários. Acho.

25 de abril de 2008

Brindemos ao Futebol.

"Não sou torcedor do Milan, sou do São Paulo".


Já imaginaram o Kaká mandar essa pro repórter italiano?

Balela. O futebol brasileiro morreu. Os ídolos não existem. Já estavam em extinção e a aposentadoria do Romário só sacramentou - extintos de vez! Romário foi o último mito feito na cancha. Hoje eles são feitos numa propaganda da Nike. São os novos tempos. A era dos mercenários, digo profissionais. E pior, eles se orgulham disso. Enchem a boca pra vomitar - sou atleta profissional. Enfia na bunda esse profissionalismo, maldito.

Alguns me acham burro, outros idiota. Eles não dizem, mas na verdade me acham as duas coisas. Burro e idiota. Tudo por conta do meu fanatismo. Pode ser, sou sim idiota. Porque essa mercantilização me faz de idiota todos os dias. Futebol virou negociata. É negócio e dos sujos. Tira o teu que eu tiro o meu. É toma lá dá cá.


O futebol morreu, pelo menos aqui. Ainda que raros, o único país que faz jogadores é a Argentina. Os demais fazem mercenários, os tais profissionais. As prostitutas da bola. Vendem tudo, até o sentimento. Isso não é futebol. Futebol não é moda, não é flash. É coração. E quando há alguma demonstração sincera, um lampejo, temos que nos curvar e comemorar. Quem não valoriza é porque não entende. Nunca entenderão. Grande Heinze, que capo que sos.

24 de abril de 2008

Manchetes do dia.

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23 de abril de 2008

Bote fé no Velhinho, o velhinho é demais.

Faltou o helicóptero do Ulisses Guimarães. Pobre velhinho. O melhor jingle da história.

22 de abril de 2008

Pé frio.

Lanús, jogo do Racing contra os locais. Tava na Argentina. Aí a desculpa pela falta de atualizações. O blog voltou e estamos à venda, já disse. Segunda vez que vou de visitante pra ver o Racing. A primeira foi em 2003 contra o Vélez. Segunda vez e, acho, que última. De início, 3 a 0 Racing. Uma festa. Aos 48 do segundo tempo a desgraça, 3 a 3. Tanto em 2003 quanto em 2008, a mesma coisa. Igual, igual, igual. Começo, meio e fim. Suspeito que não me levarão mais.

13 de abril de 2008

Domingo.

Hoje é domingo. Pior dia, fácil. Pior até mesmo que segunda. Nunca gostei de domingo. Segunda pelo menos gera uma expectativa. Afinal tem toda uma semana pela frente. Domingo não. Domingo não tem nada. Com chuva então, só piora. Me propus a atualizar o blog. Mas como já disse, é domingo. Passei sexta e sábado em casa. To sem idéias... Dizem que bêbado tem memória curta, a minha falha até sóbrio. Pra piorar, além do domingo, da chuva. Nã0 tem jogo do Grêmio. Oh desgraça.

Mas espera aí. Domingo é domingo oras. Não há como fugir. Não tem como lutar. É inevitável. Depois de sábado, vem domingo. É sempre assim. Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e vejam só, domingo. O mesmo com a chuva. Não que ela venha depois de sábado. Não necessariamente. Mas também não tem como escapar. Tem todo aquele papo que a professora Vera da segunda série contou. O sol evapora a água que sobe. Evaporação, precipitação - é chuva. Mas domingo não é dia de chuva. Não senhor. E nem de sol. Domingo é dia de jogo. Porque mesmo com chuva tem jogo. Mesmo com a ressaca do dia anterior, e até na ausência dela, tem jogo. Tem jogo com chuva, sem chuva. Com lembranças, sem histórias. Com dores, amnésia. Com gripe, diarréia. Domingo é dia de jogo. Mas não tem. Não do Grêmio. Que não seja um presságio, por favor. Porque domingo é dia de jogo, sexta à noite não.

7 de abril de 2008

Cebolas.

Seis de abril, 26 anos. Ok mangolão, sete. Já sei que passou da meia noite. Ainda bêbado e sem sono motivei-me a um novo post. Não subutilizarei o espaço. Sem futebol, prometo. Nada de corneta.

Não comentarei que o time do Grêmio é ridículo. Que de repente até o de 2004 era melhor. Não falarei sobre a falta de planejamento. Que montamos um time por temporada, tipo o XV de Campo Bom.
Não reclamarei dos diretores que, ao invés do time, só pensam em dinheiro. Que vendem os guris formados no clube por migalhas e os repõem com exertos de aluguel. Que o Hugo, melhor de 2006, não ficou pra 2007. E que o Diego Souza seguiu o mesmo rumo no ano seguinte. Não direi que o time que encerrou 2006 era melhor, comparado ao que subiu a serra no janeiro seguinte. E que o grupo algoz do Corinthians era infinitamente melhor do que os que foram a Bento no início desse ano. Não me lamentarei por conta da maldita tendência que faz com que as coisas só piorem. E nem que o time é BIZONHO.

Não citarei o papelão do representante tricolor na festa de 99 anos do rival. E também nada de Arena. Não palpitarei sobre a nossa futura nova casa do bairro Humaitá. E nem levantarei suspeitas sobre sua construção. Não saudarei a emergente geração de milionários dirigentes que surgirá com a obra. Como prometi, sem futebol. Não por agora.


Sem Tulios Macedos, Roths e Odones. Sem essa. Falemos de culinária. Afinal a pizza tá bem melhor. Além da cebola, na de calabresa, por favor nada de Pelaipes. Odeio cebola.

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5 de abril de 2008

Sale, 50% Off.

Quarta-feira, no intervalo da aula de assessoria institucional - minha terceira tentativa de sucesso na cadeira; no stop pro cafezinho, troquei o café pela cerveja. Entre um gole e outro na Patrícia, escutava as peripécias enfrentadas por minha colega no trabalho. Contava que na semana anterior, entre uma campanha e outra, correu feito louca atrás de blogueiros(??). Curioso perguntei. Como assim? - Assim mesmo, a gente paga post direto, disse ela. Teve agora uma campanha da - me equilibro encima do muro - que bombou. Fiquei olhando, ainda com a pulga detrás da orelha, indaguei: - Blogs bacanas, pessoal bom? Nah, tem de tudo. Da gurizadinha aos universitários. Pra uns pagamos mais, pra outros menos. Par de tênis, um brindezinho qualquer. Essas coisas, finalizou.
Depois disso fomos pra aula e fiquei pensando. Como sou idiota, meu deus. Porque não pensei nisso antes? Não que eu pudesse barganhar muito, mas uma quinquilharia já seria de grande valia.
Mas ta aí, antes tarde já dizia o popular dito. Tá reaberto o Blog. Reaberto e estamos à venda. Pessoal da West Coast, não tem um tenão pro bafodebuteco aí?