13 de abril de 2008

Domingo.

Hoje é domingo. Pior dia, fácil. Pior até mesmo que segunda. Nunca gostei de domingo. Segunda pelo menos gera uma expectativa. Afinal tem toda uma semana pela frente. Domingo não. Domingo não tem nada. Com chuva então, só piora. Me propus a atualizar o blog. Mas como já disse, é domingo. Passei sexta e sábado em casa. To sem idéias... Dizem que bêbado tem memória curta, a minha falha até sóbrio. Pra piorar, além do domingo, da chuva. Nã0 tem jogo do Grêmio. Oh desgraça.

Mas espera aí. Domingo é domingo oras. Não há como fugir. Não tem como lutar. É inevitável. Depois de sábado, vem domingo. É sempre assim. Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e vejam só, domingo. O mesmo com a chuva. Não que ela venha depois de sábado. Não necessariamente. Mas também não tem como escapar. Tem todo aquele papo que a professora Vera da segunda série contou. O sol evapora a água que sobe. Evaporação, precipitação - é chuva. Mas domingo não é dia de chuva. Não senhor. E nem de sol. Domingo é dia de jogo. Porque mesmo com chuva tem jogo. Mesmo com a ressaca do dia anterior, e até na ausência dela, tem jogo. Tem jogo com chuva, sem chuva. Com lembranças, sem histórias. Com dores, amnésia. Com gripe, diarréia. Domingo é dia de jogo. Mas não tem. Não do Grêmio. Que não seja um presságio, por favor. Porque domingo é dia de jogo, sexta à noite não.