Noite dos Mascarados.
Acordado, insônia. Aquele climinha de domingo, sempre tive isso, desde o colégio é assim. Domingo não dá, não arrumo jeito de dormir. Ligo a tv pra ver se encontro alguma coisa, tentativa frustrada. Nada, nada na telinha. Nem a vitória do Grêmio pra rever já que empatamos... No fim faço como todo mundo, na dúvida a tevê fica no doze. Deve ser por isso que eles sempre lideram a audiência, mas enfim... Terminando o tele domingo a moça, a apresentadora do programa que por algum tempo morava aqui perto, anuncia o que viria. Uma superprodução da província, a estréia da Série Escritores. Deixei ali, fazer o que? Começa o episódio. De mau humor, sem sono e quase que contrariado deixo ela ligada decidido a acompanhar a trama. Fato que nesse momento o televisor carrega minha audiência. Azar, vai que eu curto, vai que é bom? Que nada, ô deprê. Narrativa pausada, pessimista. Cenas curtas mas cansativas, que tardam a passar. Um clima bucólico, decadente. Um enorme esforço pra parecer de veras artístico. Alguns lances que TENTAM surpreender a partir de alguns vícios de linguagem herdados do pornô-xanxada como um "Tu negou fogo", "broxou", de imediato respondido pelo gordo com um "tu que não sabe rebolar direito" gesticulando feito um cafetão de puta pobre. E pra finalizar o clássico final vago, vazio, pra dar aquele ar de chapolin no clima tipo só-os-inteligentes-podem-ver. Pára.
Depois, pra piorar, descobri que tinha outro episódio. Nesse um banana como protagonista. Se havia alguma possibilidade de assistir o segundo ela se foi logo no início, quando vi o personagem. Um mangol que se sente incomodado por se sentir tentado por uma gostosa. Contudo só sente essas "súbitas" e "estranhas" sensações quando o carnaval se aproxima. Ao invés de assistir, inventei de escrever, afinal o blog nunca andou tão jogado as traças. Finalizando as primeiras linhas, entre uma coca cola e outra, na verdade pepsi, num relance olho pra esquerda e na tela aparece o mangol esse fantasiado pegando um sapato pra completar seu traje carnavalesco, de travesti. Francamente...
Depois, pra piorar, descobri que tinha outro episódio. Nesse um banana como protagonista. Se havia alguma possibilidade de assistir o segundo ela se foi logo no início, quando vi o personagem. Um mangol que se sente incomodado por se sentir tentado por uma gostosa. Contudo só sente essas "súbitas" e "estranhas" sensações quando o carnaval se aproxima. Ao invés de assistir, inventei de escrever, afinal o blog nunca andou tão jogado as traças. Finalizando as primeiras linhas, entre uma coca cola e outra, na verdade pepsi, num relance olho pra esquerda e na tela aparece o mangol esse fantasiado pegando um sapato pra completar seu traje carnavalesco, de travesti. Francamente...
4 Comments:
vai dormi...
compara o GV com isso, huaehuaeuhaeuhaehuaehuaehue!
vida longa à produção audiovisual gaúcha.
passei pelo mesmo desprazer ontem à noite.
má literatura gaúcha e minha empregadora incompetente: uma relação destinada a nos jogar na frente do computador.
eu conheço os animais responsáveis por esse e demais produtos. e digo: dá mais ódio ainda.
aham...
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