Tempos Modernos.
Eu perdendo tempo no msn eis que aparece uma janelinha com o Daniboy incrédulo: - Mas como é que o Roger não tem celular????
Essa situação, hoje inusitada, surpreende. Mas eu lembro. Lembro como se fosse ontem. Das garrafas de grapete. Do milhopâ, do cremogema, do kichute, do meu atari. Ah, meu Atari. Como eu gostava dele. Recordo de quando ganhei um com 101 jogos na memória, uma festa. Lembro da minha tv, da nossa tv. A única da casa. Cinzinha, devia ter 14, quem sabe 16 polegadas. Dos canais que eram trocados no seletor de girar, que tv boa. Nunca estragava. E dos programas, como esquecer deles. Fiéis companheiros de todas as manhãs. Do Spectro Man, do Jaspion, Topo Giggio, Malandrovski, do Bozo... Do tempo que eu acordava cedo pra simplesmente não fazer nada.
Lembro das tardes com minha vó. Nesse tempo eu vivia na Getúlio, quase com a Marcílio, a rua dela. Almoçava, ficava meia hora em casa, minha mãe dizia que fazia mal sair logo depois da comida. Me fazia esperar. Após o repouso, eu pedia uma moeda e descia até a tabacaria colada ao prédio. Lugar bacana que entre doces, cigarros e outras coisas também vendia fichinhas. Fichas de telefone. Comprava a ficha e pedia um banquinho emprestado. Ia ao orelhão, subia no banco e discava 233-6370, acho que nunca vou esquecer o número. Avisava a vó Lula da minha chegada e lá ia eu. Pilotando meu arrojado F1 até a casa dela, que ficava um pouco antes da antiga fábrica da pepsi, hoje um sem graça safe park de fronte ao Praia de Belas. Bons tempos esses, sem preocupações. Sem Msn, orkut, celular. Não tinha nem mesmo telefone em casa. A vida era mais singela. Mas se eu não tinha todas essas coisas, tinha minha vó. E além dela tinha o valor pelas coisas simples.
Essa situação, hoje inusitada, surpreende. Mas eu lembro. Lembro como se fosse ontem. Das garrafas de grapete. Do milhopâ, do cremogema, do kichute, do meu atari. Ah, meu Atari. Como eu gostava dele. Recordo de quando ganhei um com 101 jogos na memória, uma festa. Lembro da minha tv, da nossa tv. A única da casa. Cinzinha, devia ter 14, quem sabe 16 polegadas. Dos canais que eram trocados no seletor de girar, que tv boa. Nunca estragava. E dos programas, como esquecer deles. Fiéis companheiros de todas as manhãs. Do Spectro Man, do Jaspion, Topo Giggio, Malandrovski, do Bozo... Do tempo que eu acordava cedo pra simplesmente não fazer nada.
Lembro das tardes com minha vó. Nesse tempo eu vivia na Getúlio, quase com a Marcílio, a rua dela. Almoçava, ficava meia hora em casa, minha mãe dizia que fazia mal sair logo depois da comida. Me fazia esperar. Após o repouso, eu pedia uma moeda e descia até a tabacaria colada ao prédio. Lugar bacana que entre doces, cigarros e outras coisas também vendia fichinhas. Fichas de telefone. Comprava a ficha e pedia um banquinho emprestado. Ia ao orelhão, subia no banco e discava 233-6370, acho que nunca vou esquecer o número. Avisava a vó Lula da minha chegada e lá ia eu. Pilotando meu arrojado F1 até a casa dela, que ficava um pouco antes da antiga fábrica da pepsi, hoje um sem graça safe park de fronte ao Praia de Belas. Bons tempos esses, sem preocupações. Sem Msn, orkut, celular. Não tinha nem mesmo telefone em casa. A vida era mais singela. Mas se eu não tinha todas essas coisas, tinha minha vó. E além dela tinha o valor pelas coisas simples.
1 Comments:
Eu gostava de assistir Caverna do Dragão, Ursinhos Carinhosos, Os Smurfs. Bah, lembrei do Gargamel.
E não perdia Heman.
Xaroooooope assistir sessão da tarde.
Aí! Aí!
Lembrei da conversa que tivemos sobre a tua vó.
Tu contanto as histórias dela e coisa e tal.
É, naquele tempo davámos valor para as coisas simples da vida.
MESTRE DE AMIGO!
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