Diário de um detento.
Sei que não é o proposito do blog. Não desse. Talvez até chateie os vinte e poucos que, em busca da qualidade, ainda resistem a entrar aqui todos os dias. É, eles não aprendem mesmo, nunca encontram. Mas enfim, hoje o blog se descaracteriza. Se traveste de diário. Diário ou um fotolog, desses das miguxas e miguxos da vida. E como o Bafo não tem nenhuma proposta aparente que não seja a encheção de linguiça, lá vamos nós.
Ontem acordei cedo, tipo 10 da matina. Fui pro msn e nada de interessante. Uma chatice. A tarde fui ao bar daonde, após algumas cervejas, saimos rumo a Campo Bom acompanhar o tricolor. As coisas definitivamente estavam melhorando. Chegamos encima do laço, até porque excursão com o GRÊMIO sem atraso não tem a mínima graça. Quando estávamos em frente ao chiqueirinho do clube dos sinos o tricolor entra em campo. Como a espelunca é baixa, as bobinas foram arremessadas de fora do estádio mesmo, tipo elemento surpresa. Mestreza total. O PM, um negãozinho de uns 600 ml ficou de cara. Realmente nervoso.
Passada a confusão entramos no estádio e no intervalo eu saí, mas já ia voltar. Tinha de entregar ingresso pra um camarada na rua. Tinha chego atrasado, problemas com transito após a faculdade. Quando fui entrar novamente quem é que me aparece na porta? Sim, o negãozinho esse parecido com o Praga do Show da XUXA. Tentou me barrar, disse que eu saí e não ia mais voltar. Mas ele se deu mal, eu tinha outro ingresso e isso só não deixou ele vermellho de raiva por questões obvias.
Já dentro, o anãozinho de farda começou a me empurrar, ameaçar com o cacetete, porrete maior que ele, fácil. Foi então que num momento de genialidade mandei: - Ei, pára com isso que tu já teve sorte de eu não ter feito queixa pro comandante dos abusos de antes do jogo. E foi aí que ele ficou bolado. Me tirou do estádio, fui levado até o comandante. O PM queria me quebrar, ah se queria. Mas meus amigos estavam junto e o fato dele não poder fazer nada deixava ele muito mais nervoso. Ele bufava! Já na presença do policial superior, dei nome, rg e essas coisas todas. Quando chegou o momento do esclarecimento, da minha versão, quem é que aparece? Novamente o dublê de playmobil, agora além do porrete, trazia a algema. E assim, algemado, fui levado de camburão ao hospital, pra provar que não apanhei e depois pra delegacia.
No hospital reparava na brigadiana. Gatinha até. Alta, magra, moreninha, bons peitos. Dessas que o cara pega fácil e não reclama. Comecei um assunto e pra minha surpresa ela se abriu. Perguntei a idade, após a resposta larguei a fraquíssima "só isso"? "Não parece". Ela caiu. Era de Sapiranga, 28 anos. O nome confesso que não lembro. Mas ela disse, juro, começava com V. Vania pode ser. Se eu pegasse o telefone, sério, eu largava de mão. Mas chegou o toquinho de amarrar bode e não consegui o número. Já frente a delegacia, tomei um chá de camburão de umas 2 horas. O escrivão tinha ido jantar, ô jantinha, duas horas, pelamordedeus.
No hospital reparava na brigadiana. Gatinha até. Alta, magra, moreninha, bons peitos. Dessas que o cara pega fácil e não reclama. Comecei um assunto e pra minha surpresa ela se abriu. Perguntei a idade, após a resposta larguei a fraquíssima "só isso"? "Não parece". Ela caiu. Era de Sapiranga, 28 anos. O nome confesso que não lembro. Mas ela disse, juro, começava com V. Vania pode ser. Se eu pegasse o telefone, sério, eu largava de mão. Mas chegou o toquinho de amarrar bode e não consegui o número. Já frente a delegacia, tomei um chá de camburão de umas 2 horas. O escrivão tinha ido jantar, ô jantinha, duas horas, pelamordedeus.
O policial já cansado tentou fazer com que eu assinasse um termo no qual eu concordava com minha condição de réu, chegou a me tirar as algemas. Como não assinei, me puseram novamente a pulserinha prateada. Mas finalmente o comilão chegou, e o pichador de cordão de calçada foi fazer a queixa. O cara perdido, não sabia falar. Se enrolou completamente e o escrivão que não entendia nada começou a me perguntar. O minicraque do robinho me interrompeu, a delegacia virou zona e o maldito polícia me colocou no xadrez. Sim, na cela. Tirei até foto do celular, diversão pura. Passado algum tempo chegou a minha vez. Dei queixa contra o chaveirinho e logo em seguida fui liberado. Sem graça? Que nada.
Eu poderia estar triste, mordido. Quem sabe revoltado. Como se já não bastasse, na volta meu ônibus quebrou. Nos amontoamos 90 num só bus. Pra piorar, uns 4 km antes da rodoviária chega a policia. Era blitz. Bus multado, fomos caminhando. Desgraça? Que nada, o GRÊMIO venceu, o inter perdeu e ainda corro o risco de ganhar um apartamento do estado. MAGAVILHA.
Eu poderia estar triste, mordido. Quem sabe revoltado. Como se já não bastasse, na volta meu ônibus quebrou. Nos amontoamos 90 num só bus. Pra piorar, uns 4 km antes da rodoviária chega a policia. Era blitz. Bus multado, fomos caminhando. Desgraça? Que nada, o GRÊMIO venceu, o inter perdeu e ainda corro o risco de ganhar um apartamento do estado. MAGAVILHA.
2 Comments:
HAHAHAHAHAH FENOMENO !!! eu e o resto dos gremistas aqui da assembleia (que ainda estão apavorados com o negocio do orgasmo de 4 minutos) estamos nos mijando de rir !!! abraços !!!
MESTRE.
vou assistir o carlinhos cortando grama na redenção em breve.
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