Pampa Pobre.
Confesso que passada a divulgação da venda do Correio do Povo, parei pra pensar. Nem vou entrar no mérito da compra, digo do comprador, pois é pauta boa mas não pra agora. Contudo isso é um sinal. Sim, mais um e é aí que quero chegar. Sinaliza o quão decadente anda nosso estado. Mais um símbolo do Rio Grande tradicional, pujante e próspero que se vai. Tem gente que ainda crê. Que acredita que vivemos no mesmo estado do tempo das histórias do vô e da vó. De glória sulista, de trabalho honrado. Da construção de um estado vigoroso, próspero e trabalhador. Acordem, não se enganem. Esse tempo já passou e ao que parece não tem prazo pra voltar.
Já não temos o poder econômico de outrora, não somos o celeiro do país. Sem Europa, nada de Suiça nacional. Nem figurões políticos nós temos. Aonde estão Getúlio, Jango, Brizola? Todos se foram e não deixaram sucessor. O que fizeram com o estado mais politizado da federação que elege Paulo Borges e Mano Changes? E como se já não bastasse, pra piorar, aparece nossa governadora pra humilharnos. Expondo aos quatro ventos nossas mazelas econômicas, categorizando a falência da província. Quase que pedindo esmolas pra pagar o funcionalismo. Uma vergonha. E é daí quem vem minha preocupação. Além de tudo que já não temos mais, estamos perdendo também parte de nossas raízes. Inclusive nossa tradicional soberba e arrogância. Um absurdo.
Já não temos o poder econômico de outrora, não somos o celeiro do país. Sem Europa, nada de Suiça nacional. Nem figurões políticos nós temos. Aonde estão Getúlio, Jango, Brizola? Todos se foram e não deixaram sucessor. O que fizeram com o estado mais politizado da federação que elege Paulo Borges e Mano Changes? E como se já não bastasse, pra piorar, aparece nossa governadora pra humilharnos. Expondo aos quatro ventos nossas mazelas econômicas, categorizando a falência da província. Quase que pedindo esmolas pra pagar o funcionalismo. Uma vergonha. E é daí quem vem minha preocupação. Além de tudo que já não temos mais, estamos perdendo também parte de nossas raízes. Inclusive nossa tradicional soberba e arrogância. Um absurdo.
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