Dando de leitão vesgo
Após fazer um charminho, cedo e farei algumas breves considerações sobre os pontapés iniciais no Teixeirão 2008.
Em uma rodada repleta de jogos entediantes, a briosa Lusinha protagonizou a partida mais TÚRGIDA de gols, mostrando que os anos de ostracismo – o que tornou o café da manhã nas padarias paulistas mais insosso no período – não ofuscaram seu caráter benevolente e entreguista. Três golos à frente e sob o olhar já meio cansado de suas poucas testemunhas cada vez mais vetustas, o verdadeiro time da Marginal não recuou, não se retrancou, não chamou o adversário para seu campo, e, mesmo assim, o Figueira meteu bucha atrás de bucha e marcou o primeiro de seus quarenta e sete pontos nesse campeonato. Destaque (?) para Nego Cristian, escurraçado por todos os últimos times em que passou, que após reatar timidamente com a rede, passa inclusive a ser alvejado por times da segunda divisão.
À espera da janela de transferência européia, que vai desconfigurar mais ainda os remendos que se transformaram os clubes, o que já se nota é que há muito índio para pouquíssimos caciques. Em outros tempos, times como Figueirense, Portuguesa, Sport, entre outros da mesma IGUALHA, seriam meros coadjuvantes, servindo somente como motivos de chacota quando nosso time rival tropeçava diante deles. Mas em um cenário tão OMINOSO quanto este visto em nossos ralos gramados, não será de se estranhar que algum deles abocanhe uma vaga na Libertadores, até.
Não entendo a razão da gurizada estar atônita com a vitória gremista em pleno Panetone. Anormal será a equipe do ensimesmado Celso Roth não vencer as sete primeiras rodadas para depois ser catapultado para as posições intermediárias da tabela em uma seqüência de trilogias de derrotas, quando Pelaipe, na tentativa de achar uma agulha em um palheiro, estancará o sangramento tricolor com a recontratação de Vagner Mancini.
Desta partida inaugural, o detalhe que mais me importa é sobre a proibição de se vender cervejas nos estádios de futebol (medida mais absurda da história), fato que causou um ÓBICE na tentativa do blogueiro Carlinhos Caloghero fazer do Morumbi o palco da tomada de sua 10.000ª cerveja acompanhando o Grêmio.
Sucedâneo na ausência de Paraná e Ponte Preta, os cavalos paraguaios mais tradicionais, junto com o Goiás, o Coxa Branca promete fazer 80% do total de seus pontos no campeonato nas dez primeiras rodadas. Time azeitado, e com a contratação de Michael, SUPRASSUMO da empresa Guaratinguetá, o baio Coritiba talvez comesse mais capim para armazenar gordura contra o rebaixamento se os tentáculos da Traffic não tivessem seduzido (com olhares gulosos de uma diva que só o dinheiro consegue imitar) sua jovem estrela Keirrison, que, pela amostra da primeira partida, já parece ter começado a usufruir as benesses da fama e esquecido dos rigores do azáfama futebolístico.
De todo o modo, já estava com saudades de ir ao estádio com minhas bergamotas e ver jogos um pouco mais decentes.
Em uma rodada repleta de jogos entediantes, a briosa Lusinha protagonizou a partida mais TÚRGIDA de gols, mostrando que os anos de ostracismo – o que tornou o café da manhã nas padarias paulistas mais insosso no período – não ofuscaram seu caráter benevolente e entreguista. Três golos à frente e sob o olhar já meio cansado de suas poucas testemunhas cada vez mais vetustas, o verdadeiro time da Marginal não recuou, não se retrancou, não chamou o adversário para seu campo, e, mesmo assim, o Figueira meteu bucha atrás de bucha e marcou o primeiro de seus quarenta e sete pontos nesse campeonato. Destaque (?) para Nego Cristian, escurraçado por todos os últimos times em que passou, que após reatar timidamente com a rede, passa inclusive a ser alvejado por times da segunda divisão.
À espera da janela de transferência européia, que vai desconfigurar mais ainda os remendos que se transformaram os clubes, o que já se nota é que há muito índio para pouquíssimos caciques. Em outros tempos, times como Figueirense, Portuguesa, Sport, entre outros da mesma IGUALHA, seriam meros coadjuvantes, servindo somente como motivos de chacota quando nosso time rival tropeçava diante deles. Mas em um cenário tão OMINOSO quanto este visto em nossos ralos gramados, não será de se estranhar que algum deles abocanhe uma vaga na Libertadores, até.
Não entendo a razão da gurizada estar atônita com a vitória gremista em pleno Panetone. Anormal será a equipe do ensimesmado Celso Roth não vencer as sete primeiras rodadas para depois ser catapultado para as posições intermediárias da tabela em uma seqüência de trilogias de derrotas, quando Pelaipe, na tentativa de achar uma agulha em um palheiro, estancará o sangramento tricolor com a recontratação de Vagner Mancini.
Desta partida inaugural, o detalhe que mais me importa é sobre a proibição de se vender cervejas nos estádios de futebol (medida mais absurda da história), fato que causou um ÓBICE na tentativa do blogueiro Carlinhos Caloghero fazer do Morumbi o palco da tomada de sua 10.000ª cerveja acompanhando o Grêmio.
Sucedâneo na ausência de Paraná e Ponte Preta, os cavalos paraguaios mais tradicionais, junto com o Goiás, o Coxa Branca promete fazer 80% do total de seus pontos no campeonato nas dez primeiras rodadas. Time azeitado, e com a contratação de Michael, SUPRASSUMO da empresa Guaratinguetá, o baio Coritiba talvez comesse mais capim para armazenar gordura contra o rebaixamento se os tentáculos da Traffic não tivessem seduzido (com olhares gulosos de uma diva que só o dinheiro consegue imitar) sua jovem estrela Keirrison, que, pela amostra da primeira partida, já parece ter começado a usufruir as benesses da fama e esquecido dos rigores do azáfama futebolístico.
De todo o modo, já estava com saudades de ir ao estádio com minhas bergamotas e ver jogos um pouco mais decentes.
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