3 de abril de 2007

Dentro do mesmo time.

Finde 2003, Santos. Num restaurante bem de esquina a Vila Belmiro. Após o almoço um barulho. Depois outro e mais um. Era minha barriga. Tenho certeza de que nunca precisei tão urgentemente de um banheiro. Segui apurado as intruções do funcionário, subi correndo as escadas, dobrei a esquerda, depois a direita até chegar numa área, uma grande sacada. Os banheiros eram nessa parte externa. Entrei correndo na segunda porta e sério. Tive de sair na mesma velocidade ou maior que entrei. Apesar do meu desespero, o toalete masculino não tinha a menor condição. Olhei a outra porta e não pensei nem meia vez. Emburaquei no feminino mesmo.

Já mais aliviado lia meu jornal, tinha comprado uma edição do Lance. Lido quase todo me aprontei pra sair. De repente, outro ruídos, mas esses de saltos no azulejo do piso. Agora já não estava mais sozinho, uma menina compartilhava o banheiro comigo. Quando ela entrou no seu box pensei em sair, mas vai que o namorado da moça está fora esperando, melhor ficar. Estava resignado aguardando quando pra minha surpresa tomei um susto. "PRRRRUUUUUUUUUUMMMMMMMM", "PUM", "TUM", "PLAFT", "TCHUM", "PODOLFS", "PODOLFS..." Fiquei surpreso, perplexo. O feijão não tinha sido implacável só comigo.

Fulano acorda e liga pra namorada. Vão almoçar. Já a mesa o rapaz pergunta sobre a festa. Ela tinha ido a um aniversário na noite anterior. Após a resposta, mesmo que sem questões intestinais, ele também foi vítima da perplexidade. Dizia ela que conheceu um cara, bonito, gentil, educado... Continuou relatando que se sentiu seduzida, arrepiada pelo tal mané. Mas que apesar da situação, da vontade, ela respeitou o compromisso e não se deixou levar por consideração ao namorado. Guria foi correta, pro namorado piranha. Já se ia o namoro.

Já em outra manhã, o casal acorda. Outro casal. A menina animada vem pro lado do namorado daquele jeito que o cara já sabe como inicia, desenrola e termina. Ela realmente estava assanhadinha, entusiasmada. Após a situação toda ele pergunta daonde a animação toda. A menina tinha sonhado, no entanto o parceiro da fantasia era outro. Vadia disse outro perpléxo. Outro casal rompia.

Se fizéssemos uma enquete clichê veriamos que todos cultuam sinceridade. Mas na boa, ela inexiste. E se por ventura aparecer não estamos preparados. Com as meninas então, sem chance. Se me sinto surpreendido com o fato de que uma moça pode ser tão escrota ao banheiro quanto eu, já tenho indícios que não posso com verdade feminina. Se conseguir administrar o fato da tua gatinha ter sonhado com outro, se tratando de um estímulo absolutamente inconsciente, já é dificil, imagina conceber que ela já ficou literalmente tentada a traição. Um completo absurdo.

No fim, sem idealismos, vejo que a diferença entre o que carregam as gurias que traem e as que não se deixam levar é uma só. A coragem. Porque no apagar das velas são todas infiéis, umas traem seus instintos e desejos. Outras o corno. Aí chegamos num ponto chave e perigoso. Desde já adianto que não pretendo ofender mãe, irmã ou namorada de ninguém. Mas se todas pensam igual, todas são infiéis. Logo todas, sem exceção, não passam de umas pilantras. Bingo!

Marcadores: ,

5 Comments:

At 11:35 AM, Anonymous Anônimo said...

Bamboocha ama as pilantras. Logo ama todas. BINGO

 
At 11:38 AM, Blogger Carlinhos Caloghero said...

Bingo!

 
At 4:39 PM, Blogger .buzy. said...

eu acredito no amor





aiuehaieuhaieuhaieuhaih


sao tudo pilantra mesmo!

 
At 11:42 AM, Anonymous Anônimo said...

cara, tu precisa de amor no coração!!!!! um dia tu vai encontrar alguem especial!!!!

 
At 11:14 AM, Anonymous Anônimo said...

meu lema de vida é "mulher não vale a bóia"

bingo

 

Postar um comentário

<< Home